Naquela época, em 1991 os circuitos envolvendo pequenos transmissores de FM eram uma febre, viralizando de tal forma que éramos sempre solicitados a desenvolver e publicar projetos cada vez mais elaborados. O que descrevemos no artigo publicado na revista Eletrônica Total 34 de julho daquele ano é um exemplo.
O projeto do Espião de FM que descrevemos tinha um diferencial. Não precisa de pilhas ou baterias, pois poderia ser plugado em qualquer tomada sendo alimentado pela rede de energia.
Montado numa caixinha de eliminador de pilhas (hoje poderia ser uma fonte de celular desmontada) ele tinha um baixo consumo e bom alcance, com uma etapa de transmissão tradicional usando microfone de eletreto.
Assim, o que desenvolvemos foi um circuito com uma pequena fonte sem transformador alimentada tanto pela rede de 110 V como rede de 220 V.
É claro que nossa preocupação maior foi com o fato do circuito ser ligado diretamente à rede de energia, exigindo assim que nenhuma de suas partes ficasse exposta.
O circuito fez sucesso, mas ainda tinha algumas limitações que foram resolvidas em projetos seguintes de que tratamos nesta série de artigos.
Um deles é o fato do microfone ter de ficar no aparelho o que significava que, dependendo da posição da tomada em que ele fosse plugado, a fonte de som poderia estar distante.
Resolvemos esse problema com a criação de um espião com etapa de alto ganho e controle automático de ganho. O ganho do microfone aumentava quando precisava captar sons mais fracos.
Este circuito ainda pode ser montado em nossos dias, pois todos os componentes ainda são comuns. Veja o vídeo VAM107 e o artigo completo em link.