Impactos de asteroides potencialmente perigosos são muito raros e por esse motivo, salvo alguns acontecimentos isolados como o de Tunguska em 1908 e Chelyabinsk em 2013 nenhum outro causou problemas para nossa segurança.

No entanto, com o desenvolvimento de melhores técnicas de observação vemos que a quantidade desses corpos presentes no espaço e que podem ameaçar a terra é muito maior do que se suspeitava.

Na verdade, se levarmos em conta sua quantidade, vemos que a quantidade de impactos é muito maior do que se pensa e aqueles que pensam que estamos seguros podem começar a se preocupar.

No mapa abaixo vemos a frequência dos impactos com o tamanho dos meteoros associados.

 

Imagem: By NASA/Planetary Science - http://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?release=2014-397 (image link), Public Domain, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=36772457

De fato, gravitando em torno do sol existem milhões ou mesmo bilhões de corpos cujas dimensões vão desde um grão de ervilha até tipos ameaçadores com quilômetros de diâmetro.

Resultantes desde a formação do nosso sistema planetário até a colisão de planetas esses objetos vagam pelo espaço em órbitas que podem cruzar com a órbita da terra em determinados momentos.

Asteroides com potencial de destruição extremamente elevado nos ameaçam, lembrando que a extensão dos dinossauros teria sido consequência do impacto de um deles.

Assim, previsto para outubro de 2017 temos a aproximação de um deles, o asteroide 2012 TC4 tem de 15 a 30 metros de diâmetro e deve passar a uma distância de aproximadamente 50 000 k da terra o que em termos astronômicos é muito pouco!

O TC4 deve “raspar” a terra, isso se os cálculos estiverem corretos (os cálculos anteriores davam como 6 760 e 274 000 k a distância em que passaria).

O impacto de tal meteoro seria extremamente poderoso equivalendo ao impacto do meteoro de Chelyabinsk em 2013 pois sua velocidade é da ordem de 23 000 km/h.

Para os que desejam saber exatamente quando será, as previsões indicam aos 29 minutos do dia 12 de outubro de 2017.

 

Imagem: NASA
Imagem: NASA