Como sugere um texto na Internet, de que trataremos nesse artigo, “acrônimos, a indústria os ama, mas o que eles significam?” – Aparecendo numa quantidade cada vez maior (e com cada vez mais letras), os acrônimos começam a trazer problemas até mesmo para os profissionais mais experientes. Nesse nosso artigo, trataremos de alguns acrônimos interessantes, usados principalmente pela indústria eletrônica.

A quantidade de acrônimos usados hoje tanto pela indústria eletrônica, informática, telecomunicações e mesmo outros setores da tecnologia é incrivelmente grande.

Podemos dizer que os acrônimos se comparam em quantidade ao número de palavras que usamos no nosso idioma nas conversações normais.

Evidentemente, por mais experiente que seja, nenhum profissional da eletrônica ou de qualquer dos setores a ela associados pode ter na memória o significa de todos eles, e pequenas confusões podem realmente ocorrer.

Em nosso último livro nos Estados Unidos, tivemos um exemplo desses problemas, levando-se em conta que os revisores são pessoas ligadas ao idioma e não à tecnologia.

Meu revisor insistia em trocar CdS (Sulfeto de Cádmio) por CDs (Compact Discs)... Não foi muito simples explicar a diferença para ele...

Esses são casos simples que qualquer pessoa ligada à eletrônica, mesmo os iniciantes não têm dificuldades em entender.

Na Internet encontramos um texto muito interessante sobre a confusão que os acrônimos estão trazendo, do qual tiramos alguns trechos para ilustrar nossa aula de inglês. Em determinado ponto, o texto “Psychobabble or timesaver” (Psicotagaralagem ou Economia de Tempo) selecionamos os seguintes trechos:

 

“PCB – PWB – EMS – ODN – OEM. We know what they mean. They’re the easy ones we all hear and use every day”

 

“They make our lives easier. They’re short. They’re sharp. They convey a very precise message. They confirm our participation in a complex and varied industry. When we understand them.”

 

“But what about when we don’t? How many times have we heard acronyms that make absolutely no sense whatsoever, or that convey half of a term and leave the rest to wild guesses in the dark?”

 

Vocabulário:

Mean – significa (to mean = significar)

Easy ones – os fáceis

Easier – mais fácil, mais simples

Sharp – penetrantes

Convey – transportam, carregam

No sense – sem sentido

Whatsoever – o que quer que seja

Wild – selvagem

Guesses – advinhação, suposição

 

Podemos traduzir os textos então da seguinte forma:

“PCB – PWB – EMS – ODM – OEM. Todos nós sabemos o que eles significam. Eles são os fáceis que todos nós ouvimos e usamos todos os dias.”

 

“Eles fazem nossas visas mais simples. Eles são curtos. Eles são penetrantes. Eles carregam uma mensagem muito precisa. Eles confirmam nossa participação numa indústria complexa e variada.”

 

“Mas e que tal quando não entendemos? Quantas vezes temos ouvido acrônimos que não fazem sentido algum o que quer que sejam, ou que transportam metade de um termo e deixamos a resto para uma adivinhação selvagem no escuro?”

 

A coisa complica com o crescimento da quantidade de letras que o acrônimo possui. E isso está acontecendo cada vez mais. Os acrônimos não só estão aumentando em quantidade, como também crescendo.

Assim, podemos tomar como exemplo o acrônimo CAD (Computer Aided Design ou Projeto Assistido por Computador) e dar o seguinte trecho do mesmo texto:

 

“Computer assistance also has its own short form community. – CAD becomes variously CADA (Computer Aided Design and Analysis), CADD (…and Development), CAPP (…Process Planning) not to forget cousins CAE, Computer Aided Engineering, CAR, Computer Aided Repair, CAT (Computer Aided Testing), CIM (Computer Integrated Manufacturing) and CIE (Computer Integrated Engineering), and shuffling the cards a little, here’s ICAM, or Integrated Computer Aided Manufacturing.”

 

Vocabulário:

Short form – abreviada

Becomes – torna-se

Planning – planejamento

Development – desenvolvimento

Cousins – primos

Repair – reparo

Testing – teste

Shiffling – misturando

Cards – cartas

 

O texto terá então a seguinte tradução:

 

“A ajuda pelo computador também tem sua própria comunidade de abreviações, - CAD torna-se diversamente CADA (Projeto e Análise Assistida por Computador), CADD (...and Development), CAPP (... Planejamento de Processo) e não esquecer os primos CAE, Engenharia Assistida por Computador, CAR, Reparo Assistido por Computador, CAT (Teste Assistido por Computador), CIM (Manufatura Integrada por Computador) e CIE ( Engenharia Integrada por Coputador), e misturando um pouco as cartas ICAM, ou Manufatura Assistida por Computador Integrado”.

 

 

 

“Doutor, doutor! – Peguei uma síndrome para a qual não existe ainda nenhum acrônimo!

 

Indo além, o autor do texto destaca os casos em que as letras que formam o acrônimo se multiplicam de tal maneira que a confusão é inevitável. O texto continua então com sua parte final:

 

“Perhaps my favorite is the "C" series. There is a single C, but it’s not strictly electronics oriented, so I’ve left it out. "CC" can mean three things: Chip Carrier; Cluster Controller or Common Collector. "CCC" stands for Ceramic Chip Carrier. There is a "CCCC" and even a "CCCCC". They mean, respectively, Controlled Collapse Chip Connection and Controlled Collapse Chip Carrier Connection. Sounds complicated. And painful. The best part about these two acronyms is that the creator decided that we would all sound like overexcited Italians in pronouncing the short form, so they decided, wisely, that these would be known as C4 and C5”

 

Vocabulário:

Perhaps – talvez

Strictly – estritamente

Painful – doloroso

Overxcited – sobrexcitado

Wisely – sabiamente

 

Traduzindo o texto acima ficamos com:

 

“Talvez minha favorita  é a série do “C”. Existe um C sozinho, mas não é orientado para a eletrônica, assim, deixamos ele de lado. CC pode significar três coisas: Chip Carrier; Cluster Controller ou Common Collector (Portador de Chip, Controlador de Cluster ou Coletor Comum). CCC significa Ceramic Chip Carrier (Portador de Chip Cerâmico). Existe um CCCC e mesmo um CCCCC. Eles significam, respectivamente, Controlled Collapse Chip Connection e Controlled Collapse Chip Carrier Connection. Parece complicado. E doloroso. A melhor parte desses dois acrônimos é que o criador decidiu que eles poderiam soar como italianos excitados, quando pronunciados abreviadamente, e portanto eles decidiram sabiamente, que eles poderiam ser conhecidos como C4 e C5.”

 

A confusão tende a crescer e é bom que o leitor que trabalha numa empresa se acostume a entender com facilidade quando seu chefe da matriz lhe manda um E-mail dizendo:

 

“send me the ETRF and ICT files ASAP”.

 

Vocabulário

ASAP – As soon as possível – tão rápido quando seja possível!

 

Evidentemente, chega de acrônimos. Nesta página deixamos da publicar a nossa tradicional lista.