Os motores de passo são semelhantes aos motores DC sem escovas, onde o controle do sistema deve comutar o motor durante uma volta completa do ciclo de rotação. Diferentemente dos motores sem escovas, a posição e a velocidade de um motor de passo pode ser prevista e não exige para isso o uso de sensores.

Existem dois tipos básicos de motores de passo, se bem que alguns sejam construídos para operar dos dois modos. O mais simples é o unipolar. Este tipo de motor tem quadro conexões para excitação e uma ou duas tomadas centrais que são ligadas à terra ou ao positivo da fonte de alimentação. Outro tipo é o bipolar, e várias outras combinações dos dois. Na figura 1 mostramos estes dois tipos de motores.


 - Figura 1

Quando cada conexão é energizada, o motor roda de um passo. O processo se repete até que todos os enrolamentos tenham sido excitados. Para aumentar o torque do motor pode-se aumentar a tensão nos enrolamentos para um valor um pouco acima do nominal, mas por pouco tempo. Se essa tensão for incrementada, deve-se prevenir uma sobre corrente com algum tipo de controle.

Na figura 2 temos outros tipos de motores com conexões de 6 e 8 fios.


 - Figura 2

O sistema mais comum para se evitar a sobre-corrente é com um sistema  comutador que desliga o circuito quando a sua intensidade supera um determinado valor. Sensores de corrente podem ser usados para esta finalidade. Alguns sistemas possuem comutadores de corrente internos, mas eles não detectar a corrente, operando com um período fixo de sobre-corrente. Sistemas semelhantes podem ser elaborados com pequenas mudanças do software.

Na figura 3 temos então um controle de motor unipolar com os comutadores ligados do lado inferior (low side). Os pinos 01 a 04 são as saídas de controle do PIC.


 - Figura 3

Finalmente, na figura 4 temos controles para motores bipolares de passo com pontes. Neste circuito A a H são as saídas da MCU do PIC.


- Figura 4