Pode a física quântica explicar fenômenos paranormais e até mesmo nossa consciência? Alguns estudos interessantes mostram que nos neurônios existiriam estruturas que parecem seguir padrões de interação que fogem às explicações convencionais e que ainda não são muito bem explicados. Veja neste artigo o porque pode existir uma relação muito grande entre a física quântica e alguns fenômenos paranormais.

Quando Marconi realizou as primeiras experiências com o rádio, ele acreditava que seria possível utilizar este novo meio de comunicações para fazer contatos com os espíritos.

Isso, com o tempo e outros pesquisadores abraçando a idéia, acabou com o aparecimento de uma nova ciência denominada Transcomunicação Instrumental. Em nosso livro Electronics Projects from the Nex Dimension, publicado nos Estados Unidos, abordamos a idéia de projetos de diversos dispositivos para tentar captar mensagens que estariam disponíveis em determinados meios.

 

Electronics Projects from the Next Dimension - Livro de Newton C. Braga que ganho o prêmio de originalidade da revista Anomalyst da inglaterra.
Electronics Projects from the Next Dimension - Livro de Newton C. Braga que ganho o prêmio de originalidade da revista Anomalyst da inglaterra.

 

O uso da ressonância estocástica, utilizando ruídos brancos e hoje amplamente empregada em telecomunicações para realçar as comunicações de voz, deu origem a muitas pesquisas que começaram com a gravação de vozes por Jungerson e Raudive.

Segundo esses pesquisadores, os ruídos brancos poderiam ser utilizados para revelar sons e sinais em nosso ambiente que de outra forma seriam imperceptíveis por sua baixa intensidade.

 

Jungerson gravando vozes Paranormais
Jungerson gravando vozes Paranormais

 

O que é importante nisso tudo é o fato de que à medida que as novas tecnologias avançam, a descoberta de novos meios de comunicações ou novos níveis de estudos de nosso universo, sempre levam os pesquisadores a pensar em algo mais, partindo eventualmente para a adoção de idéias que expliquem fenômenos paranormais.

Isso ocorrereu com Marconi, Edson e depois com a física quântica com físicos como Heisenberg e no Brasil com o César Lates. É um fato muito comum nesses meios, que alcançando um nível de conhecimento da matéria e do universo ao extremo, os pesquisadores tendam a se tornar místicos.

 

Eisenberg - um dos criadores da física quântica
Eisenberg - um dos criadores da física quântica

 

O próprio Hawking, em alguns dos seus depoimentos revela essa tendência. Ao levarmos tudo isso para a paranormalidade, vemos que a estrutura de nosso cérebro com seus 100 bilhões de neurônios não explica fenômenos muito complexos como aquilo que denominamos consciência.

Agora, com as novas teorias que levam à descoberta das supercordas que seriam estruturas que podem existir em outras dimensões que não percebemos em nosso universo, novas luzes estão sendo lançadas nas explicações de muito fenômenos, se bem que isso ainda esteja numa fase muito incipiente.

Os neurônios de nosso cérebro são estruturas grandes demais para poderem ter algum tipo de interação quântica, mas existem neles algumas estruturas que agora se revelam, cuja função ainda é desconhecida e que são suficientemente pequenas para revelar um certo comportamento quântico.

A especulação principal que se faz é que tais estruturas poderiam comunicar o funcionamento de nosso cérebro com outras dimensões de vibrações das partículas elementares que as formas, e que talvez, diferentemente do que tudo que possamos explicar, nossa consciência seria algo de nós que está parcialmente imersa numa quarta dimensões.

No futuro novas descobertas da nanotecnologia e mesmo dispositivos plasmônicos possam levar à criação de circuitos eletrônicos capazes de produzir interações com estas estruturas levando a uma nova escala de comunicações, quem sabe a chave para a criação de uma inteligência artificial que tenha um grau de consciência que hoje só é possível nos seres humanos.

Tudo especulações que ficam por conta dos físicos dos próximos anos explicar, concordar, desmentir ou ainda nos levar a possibilidade de usar isso como um novo degrau de comunicação de nossa mente.