Eis mais uma versão de um circuito que emite um som semelhante ao grilo e que pode ser usado em brincadeiras, brinquedos, animações, etc. Com ele podemos fazer brincadeiras como deixá-lo nas proximidades de um vaso de

flores ou mesmo no jardim que todos terão a impressão de que existe um grilo de verdade escondido. Se o vaso estiver numa sala, certamente todos procurarão localizar o grilo e ficarão surpresos em descobrir que se trata de um aparelho eletrônico.

Além desta simples brincadeira, este circuito também tem outras finalidades práticas, que podem ser interessantes, como por exemplo, ajudar na obtenção

de efeitos sonoros num teatro, onde haja uma cena noturna e seja preciso um fundo com o som de grilos, ou ainda para fazer parte de um brinquedo, instalando-o dentro de um inseto de madeira ou plástico.

Alimentado com uma bateria de 9 V, este grilo apresenta um consumo de corrente muito baixo, o que representa uma boa durabilidade para a fonte de energia.

Usamos dois integrados e o transdutor é um buzzer cerâmico de pequenas dimensões, o que permite uma montagem muito compacta para a unidade.

 

COMO FUNCIONA

São usados dois integrados 555, que funcionam como osciladores sendo que, um opera numa frequência muito baixa, determinando os intervalos entre as emissões de som pelo “grilinho”, e o outro, numa frequência da faixa de áudio no limite superior, bastante agudo portanto, imitando, assim, o inseto.

No primeiro oscilador a duração do sinal e a interrupção são dadas por R1, R2 e C1.

Alterações nos valores destes componentes podem ser feitas de acordo com o som desejado.

Não deixe, entretanto, que R1 ou R2 seja menor que 2k2.

No segundo integrado, a frequência do som é dada basicamente por C2.

Este componente também pode ser alterado na faixa de 4n7 até 22 nF, lembrando apenas que os 'valores menores produzem sons mais agudos.

Os resistores R3 e R4 também influem no timbre, podendo, eventualmente, ser alterados, mas nunca reduzidos para valores abaixo de 2k2.

 

MONTAGEM

Na figura 1 temos o diagrama completo do aparelho.

 

   Figura 1 – Diagrama completo do grilo
Figura 1 – Diagrama completo do grilo

 

 

Na figura 2 temos a disposição dos componentes numa matriz de contatos, caso você queira fazer uma montagem experimental.

 

   Figura 2 – Montagem em matriz de contatos
Figura 2 – Montagem em matriz de contatos

 

 

Para uma montagem definitiva, sugerimos a utilização de placa universal de mesmo traçado, pois bastará fazer a transferência dos componentes, soldando-os.

Os resistores são todos de 1/8 W com 5 ou 10% de tolerância.

Os capacitores C1 e C3 são eletrolíticos para 9 V ou mais. C2 pode ser tanto cerâmico como de poliéster.

Os integrados poderão ser montados em soquetes DIL de 8 pinos e o buzzer é do tipo cerâmico.

A instalação do aparelho pode ser feita numa pequena caixa plástica, que deve prever furos para a saída do som emitido, e onde, justamente, deve ser colocado o buzzer.

Para a alimentação, podemos usar tanto uma bateria de 9 V, que nos dará maior potência de áudio, como uma de 6 V, formada por 4 pilhas.

 

PROVA E USO

Ligando S1 deve haver emissão de som.

Não há qualquer ajuste a ser feito.

Se quiser alterar o som, mude os valores dos capacitores C1 e C2.

Comprovado o funcionamento, basta fazer a instalação definitiva e utilizar da melhor maneira o aparelho, lembrando que o consumo de corrente é baixo e

que ele pode ficar bastante tempo ligado, sem problemas.

 

 

CI-1, Cl-2 - 555 - circuitos integrados - timer

Buzzer - buzzer cerâmico comum

S1 - interruptor simples

Bi- 9 V - bateria

C1, C3 – 10 uF - capacitores eletrolíticos

C2 – 10 nF - capacitor cerâmico ou de poliéster

R1, R3, R4 - 22k - resistores (vermelho, vermelho, laranja)

R2 - 27k - resistor (vermelho, violeta, laranja)

Diversos: placa de circuito impresso ou matriz de contatos, conector para bateria de 9 V, soquetes DlL de 8 pinos para os integrados, caixa para montagem, fios, solda etc.