Março 2017 - Um dos problemas do uso excessivo da tecnologia para o qual temos alertado em diversos artigos de nosso site é o modo que ele pode mudar nossos hábitos e até afetar funções de nosso corpo. Já falamos da luz azul, radiações em excesso, hábitos de digitação, etc. Agora mais um problema está se revelando, em estudo feito pelos pesquisadores do University College London (UCL) e ele está no GPS.

Já tratamos dos hábitos que muitos adquirem pelo uso de tecnologia que pode facilitar muitas tarefas, mas nos leva a uma acomodação indevida, até mesmo prejudicial.

O uso excessivo de óculos escuros, por exemplo, pode levar nossos olhos a perder a capacidade de se acomodar à claridade e não mais poderemos deixar de usá-los em lugares claros, pois nossa visão não mais se cômoda a esse ambiente. Outro ponto está no hábito de usar calculadora que pode levar muitos a incapacidade de fazer as contas mais simples. Já falamos de uma “bronca” de que demos numa balconista quando demos 10 reais para cobrar uma despesa de 8 reais e ela tirou da gaveta a calculadora para calcular o troco.

A tecnologia ajuda, mas precisamos saber usá-la.

Agora e a vez do GPS que, se descuidarmos estaremos usando para ir da sala ao banheiro de nossas casas. Pesquisadores da µCL (University College London).

Trabalhando com um grupo de voluntários os pesquisadores descobriram que ocorre uma mudança da atividade cerebral no hipocampo e cortex frontal quando usam o GPS diferentemente quando toma decisões de caminhos por conta própria.

Os estudos revelam que usando o GPS os usuários tendem a mudar sua percepção do ambiente. Estudos anteriores feitos por pesquisadores da Cornell University mostraram justamente isso e que nos casos dos motoristas de Taxi de Londres que precisam conhecer mais de 25 000 ruas da cidade, eles possuem maior quantidade de matéria cinzenta nessas regiões do cérebro do que as pessoas comuns.

É claro que o uso do GPS também por eles pode mudar isso em pouco tempo, mas fica o alerta. Usar o GPS com moderação e não acomodar o cérebro. Pensar é exercício necessário.