O que são

As lâmpadas de gás neon, xenônio e fluorescentes são componentes destinados à iluminação, sinalização e painéis de aparelhos. Elas são basicamente formadas por dois ou mais eletrodos no interior de um bulbo de vidro cheio de um gás inerte (que geralmente lhe dá nome). Na figura 1 temos os símbolos e aspectos de algumas dessas lâmpadas.

 

 

 

As lâmpadas fluorescentes podem ser de tipos que emitem também luz ultravioleta como as usadas no apagamento de memórias EPROM e as chamadas "luzes negras".

As lâmpadas desse tipo precisam de uma alta tensão para ionizar o gás no seu interior que, tornando-se condutor, faz com que uma forte corrente passe, acendendo-as.

Assim, na condição em que se encontra apagada, a lâmpada praticamente representa um circuito aberto, ou seja, não tem continuidade (resistência infinita).

 

O que devemos testar

A única prova que podemos fazer é a de continuidade para os filamentos das lâmpadas fluorescentes que são usados no seu pré-aquecimento.

Para outras provas das lâmpadas dos três tipos indicados devem ser usados circuitos especiais. Daremos alguns deles como exemplo.

 

Instrumentos Usados no Teste

* Provador de continuidade

* Multimetro

* Circuito especial de teste

 

Observamos que no caso das lâmpadas de xenônio, o circuito de teste  deve ser capaz de fornecer a tensão que ela precisa para ionizar, normalmente entre 400 e 600 V.

 

Que Lâmpadas podem Ser Provadas

Lâmpadas neon, de xenônio e fluorescente de 2 a 100 W de potência (observamos ainda que as lâmpadas de xenônio têm sua potência especificada em milijoules (mJ).

 

Procedimento

A prova descrita a seguir é a de continuidade dos filamentos para as lâmpadas fluorescentes.

 

a) Coloque o multímetro numa das escalas mais baixas de resistências (x 10 ou x 1). Zere o multímetro. No caso do provador de continuidade é suficiente prepará-lo para a prova.

 

b) Meça a resistência entre os terminais de filamento da lâmpada fluorescentes.

 

A figura 2 mostra como essa prova é feita.

 

 

Interpretação da Prova

Se o filamento estiver em bom estado deve haver continuidade. No caso do multímetro devem ser lidas baixas resistências (inferiores a 1 k ohms).

Observamos que existem aplicações, como em inversores, em que o filamento não é utilizado. Nesses casos, a lâmpada fluorescente acenderá mesmo que seus filamentos estejam abertos.

 

Outras Provas

Na figura 3 temos um circuito inversor simples que funciona com 6 ou 12 V e que serve tanto para testar lâmpadas fluorescentes como lâmpadas neon.

 

 

Com esse circuito a lâmpada fluorescente não acenderá com seu brilho máxima, mas sim com um brilho normal. Isso servirá para sabermos se ela está ou não boa.

Veja que pode ocorrer o caso em que ela acenda neste circuito (que gera pulsos de alta tensão, mas não acende na rede de energia, na sua aplicação normal. Neste caso, devemos suspeitar que ela se encontra enfraquecida.

Para as lâmpadas de xenônio temos um circuito de prova simples na figura 4.

 

 

Ao se pressionar por um instante S1 a lâmpada deve produzir um forte pulso luminoso de curta duração, se estiver boa.