Este circuito gera sinais na faixa de ondas longas de 100 kHz a 500 kHz, podendo ser usado como base para transmissores experimentais, geradores de sinais, aparelhos de pesquisa e em muitas outras aplicações.

A potência do circuito é baixa, da ordem de algumas dezenas de miliwatts, mas mesmo assim, ligando a uma antena, os sinais podem ser captados a distância de alguns metros, com um receptor apropriado.

A saída do sinal pode ser feita de duas maneiras:

a) Com a ligação da antena ou saída no coletor do transistor

b) A partir de uma segunda bobina de 30 a 40 espiras do mesmo fio sobre L1.

A alimentação do circuito pode ser feita com tensões de 3 a 9 V e como o consumo é relativamente baixo, podem ser usadas pilhas comuns ou uma bateria.

Na figura 1 temos o diagrama completo do oscilador.

 

Figura 1 - Diagrama do Oscilador Hartley
Figura 1 - Diagrama do Oscilador Hartley

 

Na figura 2 sua montagem tomando por base uma ponte de terminais.

 

Figura 2 - Montagem numa ponte de terminais.
Figura 2 - Montagem numa ponte de terminais.

 

A bobina L1 é formada por 200 espiras de fio 28 ou mais fino num bastão de ferrite, com tomada na 50ª espira. O capacitor variável pode ser obtido de um rádio AM transistorizado fora de uso. A capacitância deste componente determinará a faixa de frequências varrida pelo oscilador.

O transistor pode ser qualquer NPN de uso geral ou média potência como o BD135. Os demais componentes são comuns.

Para verificar o funcionamento pode ser usado um receptor AM, que captará as harmônicas deste circuito, ou ainda enrolando-se umas 40 espiras de fio sobre a bobina e ligando-se na escala da CA mais baixa do multímetro.

 

Q1- BC548 ou equivalente - transistor NPN de uso geral

L1- Bobina - ver texto

CV - Capacitor variável - ver texto

R1 - 10 k Ω x 1/8 W- resistor - marrom, preto, laranja

C1 - 10 nF - capacitor cerâmico

Diversos:

Pilhas ou bateria, conector ou suporte de pilhas, ponte de terminais, bastão de ferrite, fios, solda, etc.