Se bem que se trata de uma configuração já superada, pois podemos ter osciladores com componentes mais modernos, trata-se de uma opção interessante para quem precisa de um sinal de baixa freqüência dente de serra com grande amplitude.

Este tipo de circuito pode ser usado no disparo de SCRs, bases de tempo de baixas freqüências e temporização. A grande vantagem está na facilidade de se obter os componentes e na simplicidade do circuito.

Na figura 1 temos então a configuração básica deste oscilador, indicado para a alimentação direta pela rede de energia. A fonte de alimentação é dada em conjunto.

 


 

 

Com este oscilador é possível gerar sinais numa faixa que vai de frações de hertz (menos de 0,001 Hz) até uns 20 kHz ou pouco mais, já que a lâmpada neon é um dispositivo lento.

A mesma configuração pode ser implementada com dispositivos mais modernos como diacs e sidacs e até mesmo SCRs, conforme.mostra a figura 2.

 


 

 

A fórmula que permite calcular a freqüência de operação é dada junto ao diagrama da figura 1onde V é a tensão de alimentação, Vt é a tensão de disparo tipicamente de 80 a 90 V para as lâmpadas comuns e Vh a tensão de manutenção entre 50 e 60 V para as mesmas lâmpadas.

O resistor R pode ter valores entre 100 k a 10 M Ω e o capacitor entre 10 nF e 10 µF. Para valores altos recomenda-se o uso de capacitores despolarizados (poliéster).

Observe no gráfico que a tensão oscilará entre Vh e Vt quando o oscilador estiver em operação.

Na figura 3 temos uma sugestão de placa de circuito impresso para implementação deste oscilador.

 


 

 

D1 – 1N4004 – diodo retificador (110 V) ou 1N4007 (220 V)

NE-1 – lâmpada neon comum (NE-2H ou equivalente)

R1 – 1 k Ω x 5 W – resistor de fio

C1 – 1 µF x 250 V (110 V) ou 400 V (220 V) – capacitor

C – ver texto

R – ver texto

Diversos

Placa de circuito impresso, fios, solda, etc.