Um motor sem escovas é um bom exemplo de hardware simplificado, aumentando, no entanto a complexidade do controle. O motor não pode comutar os enrolamentos, assim o circuito de controle e software deve controlar a circulação da corrente corretamente de modo a manter o motor rodando suavemente.

O circuito é uma meia ponte simples ligada a cada um dos três enrolamentos do motor, conforme mostra a figura 1.


- Figura 1

Existem dois tipos básicos de motores DC sem escovas: com sensor e sem sensor. Sendo crítico saber a posição do motor e assim o enrolamento correto que deve ser energizado, algum modo de se detectar a posição do motor é necessário. Um sensor no motor vai indicar diretamente a posição do motor ao controlador. Para operar com o sensor, deve ser usada uma tabela de consulta. O sensor de corrente que indica a posição compara o padrão desta tabela alimentando assim a ponte de controle. Um motor sem sensor usa a tensão induzida nos enrolamentos não alimentados para sensoriar a posição do motor usando os valores para determinar a velocidade também. Na figura 2 temos um circuito que sensoria a posição do motor utilizando esta característica.



- Figura 2

Os motores sem sensores são mais simples de construir, mas eles são mais complicados para controlar. Os motores deste tipo são mais indicados para aplicações que não exijam paradas e partidas constantes. Um motor com sensor já é mais indicado para aplicações em que o motor deva fazer paradas e partidas constantes.

Um circuito com sensor de quadratura usado com motor que faz uso de sensor é mostrado na figura 3.


- Figura 3

Os Application Notes AN857, AN885, AN899 e AN901 da Microchip trazem mais informações sobre o controle deste tipo de motor.