Em entrevista dada na primeira metade de janeiro de 2014, o diretor de Ações Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), anunciou que a partir de 2017 todos os livros didáticos de nosso país terão versões digitais.
Além de facilitar o transporte e baratear o custo, os livros poderão ser atualizados a qualquer momento, pois estarão com o arquivo permanentemente disponível “na nuvem” mesmo para os que já o estejam utilizando e terão ainda conteúdo interativo.
O grande obstáculo ainda é levar aos mais de 40 milhões de estudantes das escolas públicas os tablets e acesso à internet, mas isso é uma questão de tempo, como no caso dos celulares que hoje já atinge a maior parte da população.
O FNDE, para esta finalidade já comprou a versão digital de 230 títulos do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) por R$ 20 milhões e nos editais de 2014 para a aquisição de novos títulos já conta a digitalização com a versão em PDF.
No edital, já se prevê que os livros que serão distribuídos pelo programa poderão ter um elemento adicional, os objetos educacionais digitais.
Eles consistem em vídeos e jogos que podem ser disponibilizados em DVDs e online, com o direito de serem copiados pelos estudantes (inteiros ou em partes).
Para as escolas particulares, a adoção de livros digitais já é uma realidade com um estimativa de que 30% já os adotam, o que nos mostra que o livro em papel está cada vez mais sendo utilizado, e que o futuro realmente é digital.
A notícia não aborda o que ocorre com os livros técnicos, mas o ensino técnico segue o mesmo com um número cada vez maior de obras digitais sendo adotadas, dada tanto a facilidade de transporte, o custo menor como também o fato de poderem ter o conteúdo atualizado e interativo.