O artigo que relembramos nesta seção saiu numa Revista Saber Eletrônica número 72 de agosto de 1978. Era uma época em que os projetos relacionados com som proliferavam e faziam muito sucesso principalmente entre os muitos conjuntos musicais de jovens. Veja neste artigo a estória deste artigo.

 


 

 

Na verdade, pelo sucesso que esse tipo de artigo fazia, na nossa reunião para decidir a pauta da revista para aquela edição decidimos que ele seria um dos quatro artigos de som especialmente escolhidos para chamar a atenção dos leitores.

A ideia era simples, como sempre visando tornar o projeto acessível aos iniciantes e àqueles que possuíam menos recursos para a montagem.

Ligamos um transistor unijunção a um SCR para controlar uma ou mais lâmpadas incandescentes comuns. Naquela época ainda não existiam as fitas de LEDs ou os LEDs de potência.

Mas, a ideia era modular em frequência o oscilador unijunção. Assim, ele produziria os efeitos convencionais de luz estroboscópica (com limitações pelo uso da lâmpada incandescentes), mas esse efeito seria modulado pelo som da saída do amplificador.

 


 

 

Com isso, o efeito obtido com a iluminação estroboscópica que é a interrupção dos movimentos seria complementado com sua modulação, aumentando e diminuindo conforme o som.

O projeto fez muito sucesso na época, não só pelos resultados obtidos além de ser barato. Ele poderia ser montado numa placa de circuito impresso, mas mesmo os iniciantes poderiam montá-lo numa ponte de terminais.

Evidentemente, além de muitos elogios que recebemos sempre chegavam cartas em que os montadores desejavam ir além, mudando para lâmpadas de xenônio que eram muito mais potentes ou mesmo utilizando o sistema com efeitos separados para um amplificador estéreo.

No primeiro caso, mostrávamos que o princípio de funcionamento da lâmpada de xenônio era diferente, exigindo um circuito próprio para trabalhar no seu disparo e no segundo, que bastava montar dois circuitos, colocando um em cada canal. Veja o vídeo VAM019.