Instrumentos eram caros no ano de 1988, quando publicamos este artigo na primeira edição da revista Eletrônica Total. E a prova de capacitores eletrolíticos não era algo que todos dominavam e ainda mais as medidas de capacitância. Um capacímetro para eletrolíticos foi então criado e fez sucesso.

 


 

 

É interessante notar que naquela época não era simples para o autor convencer o conselho editorial de que um projeto era útil e que, por esse motivo justificava sua colocação na capa da edição.

Esse foi o caso, pois para os “não técnicos” mostrar que um capacímetro era algo que muitos almejavam na época. Para eles não havia interesse no equipamento, pois além de não ser interessante, também não era algo com que o montador pudesse “ganhar dinheiro”. Era uma forma de abordar o assunto, que muitas vezes nos impediu de realmente criar coisas muito interessantes.

Foi o caso de capacímetro que, apesar de não fazer parte da capa da edição, agradou nossos leitores pela simplicidade e pela possibilidade de se testar e medir capacitores usando um multímetro comum.

É um projeto atual que até hoje é válido, pois nos baseamos num teste com baixa tensão. Assim, transformadores com tensões de trabalho de mais de 16 V podem ser testados com a versão original mostrada na figura 1.

 

Figura 1 – A versão original
Figura 1 – A versão original | Clique na imagem para ampliar |

 

 

Com o uso de um transformador com tensão menor, por exemplo, 3 ou 5 V capacitores de menores tensões de trabalho podem ser testados.

O aparelho se baseia num princípio muito simples que é o do divisor capacitivo de tensão. Operando com a tensão alternada da rede de energia, o circuito tem um capacitor fixo com padrão e faz a comparação com o capacitor em teste.

Veja o artigo original em Capacímetro para Eletrolíticos (INS265) e o vídeo abaixo. Para saber mais sobre divisores capacitivos temos o artigo O divisor capacitivo de tensão (M253).