Os temas preferidos por nossos leitores daquela época eram os relacionados com som e música eletrônica. Efeitos sonoros, amplificadores mixer estavam entre os mais lidos. Desta vez, para atender a esse público publicamos um captador eletrônico muito simples para ser usado com violões e guitarras. É dele que tratamos neste artigo.

 


 

 

A revista foi a Eletrônica Total 14 de 1989 e ele foi destaque com uma chamada de capa. A ideia era muito simples e poderia ser implementada com componentes que até hoje são comuns. Você ainda pode montar este projeto acessando o link onde temos a descrição completa.

A ideia era montar de forma improvisada um captador magnético do tipo que era vendido em casas de músicas para se colocar sob as cordas do instrumento. É claro que pelo princípio de funcionamento ele exigia que o instrumento usasse cordas metálicas. As de nylon não funcionavam.

O que ocorria é que a corda de metal alterava o campo do imã do captador com um efeito de relutância variável, ou seja, era usado um captador de relutância varável de montagem caseira.

Esse captador era formado por uma bobina chata no qual era colocado um imã em seu interior.

Mas, a parte eletrônica também era importante. Um amplificador transistorizado que pode ser montado até numa matriz de contatos ou numa placa com o mesmo padrão.

O circuito consistia numa etapa de entrada de baixa impedância, pois o transdutor era de baixa impedância, e duas etapas de amplificação com transistores comuns.

O ponto crítico do projeto era a sensibilidade a ruídos, devendo ser colocado em caixa de metal para servir de blindagem.

Os leitores gostaram e o usaram em seus conjuntos musicais, ligando com mais facilidade seus violões e guitarra aos amplificadores.

Veja o artigo e o vídeo abaixo:

Captador para Violão e Guitarra (ART1753)