O princípio da incerteza nos diz que se pudermos saber onde está uma partícula não seremos capazes de dizer quando e vice-versa pois existe sempre uma incerteza quanto ao estado exato em que ela se encontra (Heinsemberg).
Isso significa que, quando desejamos saber a posição de uma partícula precisamos fazer com que ela interaja com um instrumento e isso afeta sua posição.
Isso torna impossível ter certeza sobre o que estamos observando em nível quântico com certeza, pois nossa observação afeta essa observação.
No entanto, pesquisadores do Max Planck Institute (Alemanhã – WWW.mpd.de ) descobriram que é possível observar um átomo sem afetá-lo, “burlando” desta forma, o princípio da incerteza enunciado em 1927.
Em novembro de 2013 os pesquisadores dirigidos pelo Prof. Gerhard Rempe conseguiram realizar um experimento em que, pela primeira vez, conseguiram detectar um fóton mantendo-o inalterado.
No experimento, o fóton é refletido num ressonador óptico contendo um único átomo de rubídio preparado para um estado de superposição.
A reflexão muda a fase da superposição que então é medida para se detectar o fóton.
O ressonador é feito com dois espelhos muito próximos tendo entre eles um átomo de rubídio, obtendo-se assim uma estrutura tridimensional que confina a luz.
Pulsos de laser são usados para detectar o estado dos fótons através da mudança de estado do átomo de rubídio.
O experimento abre as portas para a possibilidade de se transmitir a informação utilizando fótons individuais.