De modo a estar de acordo com as exigências de emissão do FCC e outras organizações que regulamentam a EMI, a freqüência de comutação de uma fonte de alimentação pode ser variada. Comutando numa freqüência fixa, ocorre a produção de energia numa porção também fixa do espectro. Por outro lado, variando a freqüência de comutação do modo aleatório, a energia é espalhada por uma faixa mais ampla o que resulta numa quantidade de energia irradiada que é menor em cada freqüência considerada.

O PIC10F200 tem um oscilador interno de 4 MHz. Uma versão escalada do oscilador pode ser obtida no pino Fosc/4. A saída escala tem ¼ da freqüência do oscilador, ou seja, 1 MHz e sempre tem um ciclo ativo de 50%. A figura 1 mostra numa analisador de espectro a emissão que esta saída produz.



O PIC10F200 possui um registrador de calibração do oscilador (OSCAL) que é usado para calibrar a freqüência do oscilador. Variando o valor do ajuste OSCCAL, a freqüência do clock pode ser variada. Uma seqüência pseudo-aleatória foi usada para variar o ajuste do OSCCAL, permitindo que as freqüências corram de 600 kHz a 1,2 MHz. O espectro resultante é mostrado na figura 2.



Espalhando a energia numa faixa ampla de freqüências, uma queda de emissão no pico de aproximadamente 20 dB é conseguida. No site da Microchip é possível obter um exemplo de software para se obter esse funcionamento.