A linguagem de programação chegou para ficar! E é comum na Educação acharmos que a linguagem de programação é complexa e que para ensinar o pensamento computacional é necessário que o professor tenha domínio sobre os códigos. Queremos desmitificar isso e incentivá-lo a levar o ensino de programação para suas aulas e incentivar os estudantes a praticá-lo.

 

Nota: Artigo publicado originalmente na Revista Mecatrônica Jovem - Edição 1 - Expedição Marte

A linguagem de programação é uma forma linguística de conversar com as máquinas. Para muitos, o desenvolvimento de softwares é algo que causa espanto, devido ao uso de códigos, mas essa realidade vem se transformando e atualmente o desenvolvimento de computadores é mais simples. Sem contar que nossos estudantes são nativos digitais e que precisam ser mais do que usuários de tecnologias e começarem a ser produtores, compreendendo a lógica que existe por detrás dos dados.

Este universo pode ser incorporado de muitas maneiras e formas, e as aulas são a porta de entrada para que isso ocorra! O movimento maker desencadeia premissas da programação desplugada e plugada até o ensino de robótica.

 

 

 

Benefícios na aprendizagem

Ao lidar com o ensino do pensamento computacional os estudantes têm a oportunidade de desenvolver o raciocínio lógico, colaboração, empatia, autonomia, pensamento crítico e trabalhar a partir de resoluções de problemas reais e complexos.

Além disso, os estudantes têm a oportunidade de vivenciar situações de aprendizagem através de inúmeras possibilidades e de internalizar e mobilizar em suas construções as diferentes áreas do conhecimento, como matemática para construções de jogos, língua portuguesa para construções de narrativas digitais, geografia, história para enredo, entre outras possibilidades.

É importante compreender que a linguagem de programação vai além do uso dos computadores!

 

 

 

Ensino, além de máquinas

Atualmente para educação temos softwares educativos que são visuais, que trazem blocos de montar, em que mais do que programar existe todo um trabalho pedagógico desenvolvido com a relação da lógica de programação que trabalha o cognitivo essencial a aprendizagem.

 

O trabalho com a linguagem de programação pode ser realizado de maneira desplugada, usando atividades concretas, como circuitos humanizados, charadas, jogos, cards, entre outras possibilidades.

 

E plugada com auxílio de softwares em que um deles é o scratch (https://scratch.mit.edu/) que é um software livre gratuito e que funciona tanto no online, quanto no off-line e permite que os estudantes realizem programações através de blocos lógicos de arrastar em que dentro possui os códigos específicos. O scratch é um exemplo que trabalha com a ludicidade e interatividade, permitindo que os estudantes, aprendam e realizem os comandos se divertindo!

 

Por isso, não dá apenas para falarmos que a linguagem de programação ocorre dentro de computadores, porque pode iniciar um trabalho no âmbito desplugado até chegar no plugado trazendo pertencimento e autoria para as atividades. Confira alguns exemplos de atividades desplugadas realizadas e desenvolvidas no Centro de Inovação da Educação Básica Paulista.

 

 

 Jogo de tabuleiro jogo desplugado
Jogo de tabuleiro jogo desplugado

 

 

 

O professor precisa criar situações de aprendizagem para aguçar e desafiar os estudantes a realizarem as atividades, como por exemplo, vamos pensar como temos que conversar com o computador? Qual a linguagem que ele utiliza? Como são os números binários? Podemos fazer essas atividades de maneira concreta?

 

 


 

 

 

 

Jogo de tabuleiro

 

Podemos usar essa lógica para fazer um objeto aparecer e desaparecer, animar um objeto e ou uma história, sendo enumeras possibilidades. Um bom exemplo disso, é a utilização de cards, que estão disponíveis pelo link: https://resources.scratch.mit.edu/www/cards/pt-br/scratch-cards-all.pdf.

 

Quando ensinada de forma contextualizada, a programação pode ser uma grande aliada ao processo de ensino e aprendizagem. O professor é um mediador deste processo e pode utilizar a programação para produção de recursos didáticos, que desenvolve e aplica esses recursos ou trabalha com os alunos para que eles produzam os seus conteúdos, exercitando conhecimentos a partir da linguagem de programação.

E que tal aproveitar essas dicas para levar a sala de aula? Aproveite todas e faça relação com o currículo que está sendo trabalhado. E estudantes, aproveite este momento para dar os primeiros passos na programação e compartilhar a novidade com a turma.

 

 

 


 

 

 

 


 

 

 

 

 

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