Se analisarmos os circuitos ressonantes, na condição ideal, eles deveriam responder apenas a uma determinada freqüência, rejeitando as demais.

Na prática, entretanto, a presença de resistências parasitas no circuito faz com que ele tenda a ter curvas de respostas menos agudas, o que determina o fator de qualidade ou fator Q, que mede sua seletividade.

Assim, conforme mostra a figura 1, um circuito com um fator de qualidade mais elevado, tem uma seletividade maior, responde melhor a uma determinada freqüência e rejeitando as demais.

Veja, entretanto que, na prática, não devemos ter um circuito de sintonia cuja seletividade seja máxima, pois isso também vai significa que, na modulação do sinal recebido, quando ele se desloca da sua freqüência, teremos sua perda.

 

Figura 1– Resposta de um circuito de sintonia LC
Figura 1– Resposta de um circuito de sintonia LC

 

 

O fator Q é dado pela fórmula:

 

 

 

 

Onde:

Q é o fator Q

R é a resistência associada ao circuito em Ω

C é a capacitância em farads

L é a indutância em henry

 

Na figura 2 temos o circuito equivalente com a resistência associada:

 

Figura 2 – Circuito RLC
Figura 2 – Circuito RLC