Em diversos de nossos artigos temos tratados da integração cada vez maior de nosso corpo com o meio que nos cerca. Nossos sentidos podem se integrar com dispositivos eletrônicos levando-nos ao que muitos denominam transumanismo. Logo não saberemos onde termina nosso corpo e começa um dispositivo de alta tecnologia. Temos também uma intensificação da pesquisa no sentido de nos revelar mais sobre nossos sentidos e isso tem levado a descobertas muito importantes.

Em artigo que escrevemos no passado tratamos da descoberta de vestígios magnéticos em células de nossos cérebros que parecem revelar que tínhamos no passado órgãos sensores capaz de nos orientar com base no campo magnético da terra.

Isso talvez explicasse a capacidade que os povos primitivos, que eram nômades, tinham de orientar. Uma bússola natural lhes dava essa propriedade que hoje vemos nos pombos correio e alguns outros animais capazes de encontrar o rumo que desejam como um verdadeiro GPS natural.

 

Figura 1 – Nosso cérebro contém partículas magnéticas capazes de interagir com um campo externo
Figura 1 – Nosso cérebro contém partículas magnéticas capazes de interagir com um campo externo

 

Mas, talvez esse não seja o único sentido que o homem e talvez outros animais tenham perdido por falta de uso. Pesquisas recentes têm revelado alguns fatos bastante interessantes. Esses fatos poderiam até ser usados para uma eventual recuperação artificial que levaria o homem a ter poderes sobrenaturais.

Quem sabe, alguns atributos dos deuses gregos e romanos poderiam ser realmente reais em algumas pessoas da época, e depois pedidos se tornaram mitos. Recuperados estas características sensoriais e mesmo paranormais poderiam levar o homem a um novo patamar de comportamento. Nós nos tornaríamos deuses.

Um dos principais pontos que tem sido estudado é justamente essa capacidade que perdemos (ou que a temos ainda de modo inconsciente) de sentir campos magnéticos.

Se recuperada, ou trazida a uma condição de que nos tornássemos conscientes ela poderia ter algumas utilidades em dispositivos de tecnologia. A própria capacidade de orientação seria uma delas, mas existe mais.

Em notícia recente, por exemplo, pesquisadores descobriram novos órgãos sensoriais na nossa pele que seriam responsáveis pela transmissão da sensação de calor ao cérebro. Essas estruturas nunca haviam sido notadas antes, podendo abrir caminho para interpretar como o corpo humano percebe o calor a sua volta.

Talvez seriam órgãos que podem sentir a radiação infravermelha o que significa que, da mesma forma pode haver algum tipo de órgão semelhante para radiações de outros comprimentos de onda.

A fototerapia tão comentada em nossos dias, e que encontra cada vez mais aplicações nunca antes imaginadas como as obtidas pelos efeitos da luz azul que já exploramos em artigos desta seção poderia ser consolidada com a descoberta de novos tipos de sensores.

 

Figura 2 – A fototerapia já é explorada na prática
Figura 2 – A fototerapia já é explorada na prática

 

Outro assunto interessante que têm despertado discussões em muitos ramos de pesquisa é a descoberta de estruturas em nosso sistema nervoso que poderiam realizar computação quântica e até mesmo fazer a comunicações em outras dimensões.

Fenômenos até então somente especulados, por serem considerados paranormais, podem estar entrando no rol dos assuntos em pesquisa de uma medicina que avança cada vez em campos não imaginados anteriormente e que abrem portas para aplicações tecnológicas.

Telepatia, rabdomancia e outros podem se tornar reais com a descoberta de novos sentidos que na verdade existem, apenas estão perdidos em nosso corpo e em outros seres vivos.