No nosso site e em nossas publicações temos dezenas de circuitos de alarmes, para todos os tipos de aplicação, quer seja na proteção doméstica como de prédios comerciais e industriais. No entanto, todos precisam de uma sirene e em alguns casos ela não é dada no projeto. Neste artigo, descrevemos a montagem de uma boa sirene para alarmes.

A sirene que descrevemos neste artigo gera sons intervalados, semelhantes ao de uma viatura de polícia com volume intenso.

O volume final depende penas da etapa de saída do circuito que pode ser a original, para alguns watts ou então a etapa Darlington, mostrada na figura 1, para uma potência maior.

 

   Figura 1 – Etapa de alta potência
Figura 1 – Etapa de alta potência

 

O circuito pode ser alimentado por tensões de 6 a 12 V com um consumo que depende da potência de saída.

Para a versão original este consumo estará entre 200 e 800 mA e para a versão de alta potência poderá chegar aos 2 A.

 

Como Funciona

São utilizados dois circuitos integrados 555 na configuração astável gerando a intermitência e o tom de áudio.

A intermitência, ou seja, a velocidade dos pulsos é gerada por CI-1 dependendo do capacitor C1 e do ajuste de P1.

Este circuito controla um oscilador de áudio com o outro 555, o qual gera o sinal de áudio.

O controle é feito pelo pino 4, que levado ao nível alto habilita o integrado que então oscila numa frequência que depende de C3 e pode ser ajustada por P2.

O sinal de saída de CI-2 consiste então em pulsos de som intervalados que são aplicados à etapa amplificadora.

Na versão original, a etapa consiste num transistor de potência TIP31 que tem por carga de coletor um alto-falante.

A intensidade do som obtido depende da qualidade deste alto-falante que deve ter pelo menos 10 cm de diâmetro e ser do tipo pesado.

Para maior potência, pode ser utilizada a etapa com dois transistores que descrevemos na figura 1.

 

Montagem

O diagrama completo da sirene é mostrado na figura 2.

 

   Figura 2 – Diagrama da sirene
Figura 2 – Diagrama da sirene

 

A montagem pode ser feita em uma placa de circuito impresso com o padrão mostrado na figura 3.

 

Figura 3 – Placa de circuito impresso para a montagem
Figura 3 – Placa de circuito impresso para a montagem

 

Os capacitores eletrolíticos são para 25 V ou mais e os demais podem ser cerâmicos ou de poliéster.

O transistor de potência deve ser dotado de um dissipador de calor.

 

Prova e Uso

Para testar a sirene, basta ligá-la a uma fonte de alimentação d 6 a 12 V, conforme a aplicação.

Comprovado o funcionamento, sua conexão ao relé de um sistema de alarme deve ser feita conforme mostra a figura 4.

 

Figura 4 – Utilização da sirene num alarme
Figura 4 – Utilização da sirene num alarme

 

Ajuste P1 e P2 para obter os sons desejados.

 

CI-1, CI-2 – 555 – circuitos integrados

Q1 – TIP31 – transistor NPN de potência

P1, P2 – 100k Ω – trimpot

FTE – 4 ou 8 Ω – alto-falante (ver texto)

R1, R3 – 10 k Ω x 1/8 W – resistores – marrom, preto, laranja

R2 – 12 k Ω x 1/8 W – resistor – marrom, vermelho, laranja

R4 – 1 k Ω x 1/8 W – resistor – marrom, preto, vermelho

R5 – 4k7 Ω x 1/8 W – resistor – amarelo, violeta, vermelho

C1 – 22 µF – eletrolítico

C2, C3 e C4 – 100 nF – poliéster ou cerâmico

C5 – 100 µF – eletrolítico

Diversos:

Placa de circuito impresso, caixa para montagem, radiador para o transistor, fios, solda, etc.